No âmbito do módulo “Recursos Hídricos e Qualidade das Águas”, da disciplina de Qualidade Ambiental, fizemos uma visita de estudo ao Museu da Água.
O Museu da Água dinamiza um conjunto de monumentos e edifícios, construídos entre os séculos XVIII e XIX, que representam um importante capítulo da história do abastecimento de água à cidade de Lisboa:
- Aqueduto das Águas Livres
- Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras
- Reservatório da Patriarcal
- Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos
Ficámos a saber que, com a construção do Aqueduto das Águas Livres cada Lisboeta tinha acesso a 3 L água/dia. Já com a captação do Alviela, e a construção da Estação Elevatória dos Barbadinhos, passou-se a aceder a 7 L água/dia. Os Lisboetas sempre sofreram com a falta de água, e foi só após a construção da Barragem de Castelo de Bode, e a captação de água do Rio Zêzere que se colmatou essa falha. Tomámos conhecimento que há dez anos, cada lisboeta consumia cerca de 250 L água/dia, mas que agora, fruto das novas tecnologias das máquinas de lavar, bem como de uma maior consciencialização mas também do preço da água, passámos para um consumo de 180 L/dia.
A exposição permanente do Museu da Água divide-se por sete temas que abordam a Água nas suas múltiplas formas e ligações:
- A Água no planeta Terra
- O enquadramento histórico do abastecimento de água, com enfoque para a cidade de Lisboa
- Aqueduto das Águas Livres
- Da Companhia das Águas de Lisboa à Empresa Portuguesa das Águas Livres
- Água e ciências naturais: O Ciclo Hidrológico
- Água e tecnologias: O Ciclo Urbano da Água – tratamento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais
- O plano sustentável da Água
- Educação e sensibilização ambiental