Autor: Equipa Editorial

Segurança no Trabalho…e na Escola!

O conceito de higiene e segurança no trabalho surgiu das preocupações dos trabalhadores da indústria quando, em meados do século XX, foram feitas as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades devidamente adequadas às suas capacidades e dar-lhes, ainda, conhecimento dos riscos a que estariam expostos durante o desempenho das suas funções.

Atualmente, o cenário é bem diferente e todas as atividades de higiene e segurança no trabalho têm como objetivo garantir as condições de trabalho em qualquer empresa e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, “num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade”.

A higiene e segurança no trabalho em Portugal é regulamentada pela Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, que regula o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho.

Aplicar os instrumentos, metodologias e técnicas específicas para o desenvolvimento de atividades de identificação e prevenção de riscos profissionais, com vista a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores foi o mote para uma aula diferente. O convidado da empresa SCHINDLER, o Técnico Paulo Garcia, veio explicar a importância da correta utilização dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e a correta aplicação das boas práticas de segurança, higiene e saúde no seu dia-a-dia, na manutenção de elevadores, escadas rolantes e tapetes rolantes.

Ao tornar evidentes os riscos a que estão expostos durante o seu período de trabalho, a Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho permite relembrar-nos a todos de que ««para um trabalho feito em condições, é preciso que as condições permitam que o trabalho se faça!»»

Projeto Humanus


Semear, Cultivar, Revigorar e Aprender”

Um projeto solidário da EPCG para a ASSOCIAÇÃO HUMANIDADES


A Associação Humanidades é uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Como missão mais específica a Associação Humanidades promove a inclusão pessoal, social e profissional de cidadãos desfavorecidos em situação de risco e tem desenvolvido uma vocação orientada para a mulher, particularmente, quando jovem e em idade fértil. A Associação Humanidades visa capacitar as mulheres a alcançar a independência económica, fornecendo uma rede de apoio e as ferramentas de desenvolvimento para ajudar estas jovens mulheres a prosperar no trabalho e na vida.

A Associação Humanidades dispunha de uma área adjacente que se encontrava em situação de “vazio urbano”. Os vazios urbanos são áreas resultantes do crescimento urbano. Ou seja, é toda área parcelada ou não parcelada localizada em meio à malha urbana, em situação de subocupação ou desocupação. Por iniciativa da EPCG foi dada uma nova vida a este espaço baldio, tendo como grande foco o desenvolvimento de um Projeto de Reconversão para que este terreno adquirisse uma função e uma importância no contexto em que está inserido.

Ao promover a atividade interdisciplinar “SEMEAR, CULTIVAR, REVIGORAR E APRENDER” a EPCG incrementou as potencialidades deste local através da implementação de uma horta, de um jardim e da criação de um espaço de lazer para as Mães e Crianças, fomentando as atividades ao ar livre, a formação de uma consciência ecológica, bem como, a aquisição de competências, valores e respeito pela natureza.

A EPCG projetou, planeou e colaborou na construção para a valorização desta parcela de território na cidade de Lisboa.

Em articulação com os vários docentes, de todas as unidades curriculares, os alunos das três turmas do curso de Técnico de Gestão do Ambiente tiveram oportunidade de:

  • Conceber uma proposta de construção e valorização daquela parcela de território;
  • Proceder ao levantamento, organização e tratamento de informação sobre o local de intervenção;
  • Propor as corretas medidas preventivas e as soluções sustentáveis para o desenvolvimento de um espaço de lazer para mães e crianças, incluindo um jardim e uma horta biológica;
  • Apoiar na conceção, organização e operacionalização da construção da horta biológica;
  • Conceber e planear atividades a desenvolver no futuro para a garantia de um espaço exterior sustentável que assegura o bem-estar e a segurança das Mães e das Crianças;
  • Oferecer um ambiente ecológico diversificado, estimulante e criativo que responsabilize a comunidade;
  • Adequar às necessidades sociais e educacionais da comunidade que a Associação Humanidades acolhe.

A Horta Biológica da EPCG

A Junta de Freguesia de Campolide procedeu à limpeza do espaço e de seguida, os alunos da EPCG entraram em campo, puseram mãos-à-obra e construiram uma Horta Biológica!

Mais do que construir um jardim comestível e uma horta saudável e produtiva que disponibiliza alimentos orgânicos ao alcance de todos, entendemos que o processo de construção de uma Horta Biológica também traz benefícios à saúde, auxilia na compreensão dos ciclos da vida e contribui para o desenvolvimento da habilidade de cuidar e respeitar a natureza.

Acreditamos que para alcançar a sustentabilidade do planeta, as atividades de educação ambiental, alimentar e nutricional devem ser incorporadas ao sistema escolar.

É exatamente isso que fazemos na EPCG… Somar hábitos saudáveis e promover uma economia sustentável! #PorqueNãoHáPlanetaB

Mobilidade Erasmus – Estudantes da Roménia em formação na área dos Solos – Dezembro 2019

Entre 25 de Novembro a 6 de Dezembro estiveram na EPCG, 10 estudantes do curso técnico de Protecção do Ambiente do Colegiul Technic Decebal da Roménia.

Estiveram em formação na área dos solos onde fizeram testes físicos, químicos e microbiológicos. Fizeram ainda testes de ecotoxicidade nos solos e nas culturas e testes de biomonitorização da qualidade do solo.

Visita de estudo ao Museu da Electricidade

No âmbito do módulo “Energia e Alterações Climáticas” da disciplina de Conservação da Natureza, o 3º ano do curso Técnico de Gestão do Ambiente, fez uma visita de estudo ao Museu da Electricidade.

A visita começou com uma explicação acerca do funcionamento da central termoelétrica e do ambiente de trabalho que se vivia na altura do seu auge. Toda a explicação foi acompanhada pelo esclarecimento do funcionamento da maquinaria da época, que ainda hoje trabalha e se encontra em perfeito estado, acompanhado com figuras que representam os antigos trabalhadores. Durante a visita houve também um momento dedicado às fontes de energia, aos cientistas mais importantes na história da evolução da produção de energia elétrica e um momento mais lúdico e mais divertido, com jogos pedagógicos relacionados com a eletricidade.

A visita também passou pelos espaços dedicados às exposições temporárias, que recebem projetos artísticos em qualquer forma, como fotografia, pintura, escultura…Há espaços que vale mesmo a pena visitar, e há espaços que não pode perder – o Museu da Eletricidade é um desses!

Visita de Estudo ao Museu da Água

No âmbito do módulo “Recursos Hídricos e Qualidade das Águas”, da disciplina de Qualidade Ambiental, fizemos uma visita de estudo ao Museu da Água.

O Museu da Água dinamiza um conjunto de monumentos e edifícios, construídos entre os séculos XVIII e XIX, que representam um importante capítulo da história do abastecimento de água à cidade de Lisboa:

  • Aqueduto das Águas Livres
  • Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras
  • Reservatório da Patriarcal
  • Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos 

Ficámos a saber que, com a construção do Aqueduto das Águas Livres cada Lisboeta tinha acesso a 3 L água/dia. Já com a captação do Alviela, e a construção da Estação Elevatória dos Barbadinhos, passou-se a aceder a 7 L água/dia. Os Lisboetas sempre sofreram com a falta de água, e foi só após a construção da Barragem de Castelo de Bode, e a captação de água do Rio Zêzere que se colmatou essa falha. Tomámos conhecimento que há dez anos, cada lisboeta consumia cerca de 250 L água/dia, mas que agora, fruto das novas tecnologias das máquinas de lavar, bem como de uma maior consciencialização mas também do preço da água, passámos para um consumo de 180 L/dia.

A exposição permanente do Museu da Água divide-se por sete temas que abordam a Água nas suas múltiplas formas e ligações:

  • A Água no planeta Terra
  • O enquadramento histórico do abastecimento de água, com enfoque para a cidade de Lisboa
  • Aqueduto das Águas Livres
  • Da Companhia das Águas de Lisboa à Empresa Portuguesa das Águas Livres
  • Água e ciências naturais: O Ciclo Hidrológico
  • Água e tecnologias: O Ciclo Urbano da Água – tratamento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais
  • O plano sustentável da Água
  • Educação e sensibilização ambiental

Desportistas no Palácio de Belém

A EPCG participou na iniciativa “Desportistas no Palácio de Belém”, que ocorreu no dia 8 de novembro com o objetivo de aprofundar o interesse dos jovens pelas diferentes modalidades desportivas.

O encontro proporcionou diversos momentos de diálogo entre os alunos e o desportista convidado, Luis Figo, cujo trabalho muito tem contribuído para a valorização social da prática desportiva e prestigiado o nosso país.

Técnico de Gestão do Ambiente

A gestão do meio ambiente é atualmente uma preocupação transversal aos estados, às empresas e à humanidade. O Técnico de Gestão do Ambiente é o profissional qualificado apto a, respeitando as normas de qualidade, segurança e saúde no trabalho, intervir ativamente no domínio da gestão da qualidade do ambiente e do desenvolvimento sustentável.

Estás interessado e queres saber mais?
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